Atitudes & Negócios por Ronan Mairesse

O mundo carece de líderes

O que estamos assistindo, em especial no Brasil, nos mostra o quanto faz falta alguém que tenha uma missão e um propósito capazes de unir as pessoas em prol do objetivo comum. Lula teve a chance, jogou fora a nossa confiança quando se alinhou com ditaduras pelo mundo todo e usou o nosso dinheiro para ajudar uma causa que nada tinha a ver com nós, brasileiros.

Bolsonaro recebeu um voto de confiança, mas o seu posicionamento extremo faz com que não percebamos as suas ações corretas e ainda faz o país se dividir ainda mais.

Escutei de um Uber essa semana: “na época do Lula eu comia picanha e tomava a cerveja que eu queria no domingo. Mas, por outro lado, se o Bolsonaro não tivesse no governo hoje seríamos uma Venezuela”. Dois presidentes com maneiras totalmente diferentes de liderar a nação, mas os dois com o mesmo problema que a maioria dos políticos tem: ego exacerbado.

Os dois não dão o braço a torcer a favor do povo. Quando olho o futuro político do país no que diz respeito a um novo líder, acabaremos tendo que escolher entre o ruim ou o pior para a nação.

Quando estudamos os maiores líderes da história, percebemos uma característica marcante: a capacidade de falar de maneira inspiradora e nos influenciar com suas atitudes e seus comportamentos. Estudando psicologia percebi que um líder é alguém que lá no passado não foi escutado e usa este sofrimento para corrigir o mundo a favor de todos. O seu ego é direcionado para o bem maior. Por mais que exista um pouco de raiva ou até mesmo dor no seu coração, ele não se vinga, busca usar a energia gerada desses sentimentos como combustível para a sua transformação e dos outros.

Não posso deixar de mencionar o presidente Nelson Mandela, que mesmo após mais de 25 anos preso, se candidata à presidência da África do Sul, ganha e quando todos os negros acreditavam que ele iria fazer uma retaliação contra os brancos, ele uniu a nação utilizando algo em comum a todos.

Neste momento vemos no Brasil um vírus assassino, uma oposição que vibra com o número de mortes para mostrar a fraqueza do presidente e um presidente que não incentiva a população a se proteger usando máscaras somente para alimentar o fanatismo de uma parcela do povo.

Enquanto isso, pessoas morrem, o comércio sofre e a população fica de mãos atadas, sem ter o que fazer. Se não bastasse tudo isso, muitos governadores se aproveitam deste momento para brigar com o Governo Federal, que adora uma briga, diga-se de passagem.

Estão se aproveitando para se candidatarem a presidente em 2022. O vírus existe, mas transformaram a nossa dor e o nosso medo em política. E o pior, em quem vamos votar em 2022?

Ronan Mairesse

Consultor e Mentor organizacional

A mais de 10 anos ajudando empresas, líderes, atletas, clubes e seleções na busca da excelência!

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