Falar de regras parece que estamos dizendo que isso é para ser feito assim, mas não é para soar como arrogância e sim como melhores práticas para um bom e-commerce.

Segundo o E-bit, mais de 86 mil lojas virtuais estarão ativas no Brasil, sendo que mais de 90% delas serão de pequenas e médias empresas, a PMEs, como conhecemos no mercado. O brasileiro tem o espírito empreendedor e tem visto na Internet um enorme potencial de novas receitas, ou até mesmo na sua única receita, afinal, somos o país que passa mais horas conectadas no mundo. Investir no comércio eletrônico não é mais um hobby e sim um negócio, se bem feito, muito lucrativo!

1. Layout agradável:

As pessoas precisam chegar na sua loja e se sentir a vontade. Entrar, pesquisar, olhar os produtos com vontade de comprar, de ver mais. Quanto mais tempo as pessoas ficarem na sua loja, maiores são as chances de compra. Pensou em uma música ambiente na loja online assim como as lojas físicas fazem?

2. Produtos:

As pessoas entram em lojas, seja online ou física, para comprar! Tenha bons produtos. Se tiver produtos exclusivos, como por exemplo, a Netshoes com produtos da Nike (alguns só vendem no site), melhor ainda, você se tornará uma referência no mercado. Se você tem produtos de nicho, suas vendas serão nicho. Tenha essa consciência.

3. Plataforma:

Muito cuidado nesse momento. Na Internet a frase “o barato sai caro” é muito verdadeira. Olhe bem a plataforma e os profissionais por trás dela. Se atente ao atendimento, converse com profissionais da área sobre suas experiências. Não há muitas diferenças entre a plataforma A ou B, mas nos profissionais por trás há muitas!

4. Ferramentas:

Tome cuidado aqui também. Você lança uma loja virtual e chega em você uma série de empresas “Tabajara” que são as soluções para os seus problemas. Você acaba, as vezes por inexperiência ou por ficar frente a frente com um excelente vendedor, investindo dinheiro em algo que não é para o seu negócio, em algo que não vai agregar em nada, porém, há ferramentas muito interessantes que geram negócios a você. Se atente a essas.

5. Campo de busca:

Fique de olhos abertos a esse local do site. Na ditatura do Google que vivemos, as pessoas tendem a ir para o mais simples. Ao invés de pesquisar no menu do site, vão direto no campo de busca pesquisar o produto. Se atente a essas palavras, pois elas podem ser pautas para você criar campanhas no Google, promoção de produtos, escolher o que vai na home entre outras ações.

6. Não esqueça do Google:

Mais de 50% do seu acesso e faturamento virá dessa importante ferramenta. Trabalhe bem essa ferramenta. Crie campanhas focadas, trabalhe a otimização. Olhe o remarketing e banners nos sites parceiros com excelentes olhos. Tudo isso vai ajudar nas suas vendas.

7. Redes Sociais:

Não fique de fora ,mas também não espere enormes vendas pelo canal. Redes Sociais são basicamente relacionamentos. Esses relacionamento é que geram vendas. Talvez no seu Analytics não mostre muitas vendas das Redes, mas analise se o seu acesso direto não aumentou. Com certeza aumentará.

8. Analytics:

Mensure tudo o que acontece no seu site. Foque mais em 4 pontos: Locais de acesso, Acessos únicos, Conversão e Funil de compra. São esses os pontos críticos do seu site. Veja de onde as pessoas vem (locais de acesso), quantas pessoas vem, quantas compram e onde saem. Descobrir de onde vem e de onde saem pode gerar estratégias que melhoram a conversão sem gastar muito dinheiro.

9. Marketing Digital:

Não esqueça jamais de divulgar o seu site. Faça E-mail marketing, Google, comparadores de preço, mídia em Redes Sociais, banner em portal, panfleto em loja física, parceria com outros sites, Market place, Assessoria de imprensa, mídia na TV, mídia em revista, apoie eventos, patrocine times de futebol, enfim, tudo depende do seu tamanho e verba, mas não deixe de divulgar a sua marca. Se não há verba, aconselho a fazer Email Marketing para a sua base, Google e comparadores de preço. Isso já vai elevar demais as vendas

10. Não abandone o site:

Mexa diariamente, de hora em hora no site. As pessoas entram, buscam, apresentam um comportamento de compra, um comportamento de busca e você pode adaptar o site para isso, seja de forma geral ou por pessoa. Cliente logado pode ter um site diferente do que os não logados, de acordo com as suas preferências. Agrade o consumidor sempre. Ele comprará, indicará e voltará.

Se interessou em saber mais sobre essas melhores práticas? Faça o MBA de Gestão Estratégica de Ecommerce da Faculdade Impacta de Tecnologia, aqui, professores atuantes do mercado, em nível de gerência, diretoria e presidência, vão apresentar como usar essas e outras estratégias para que o seu negócio online seja um grande sucesso!

*Felipe Morais (@plannerfelipe) é professor e coordenador do MBA de Gestão Estratégica de Ecommerce. Palestrante, autor de livros sobre planejamento digital e e-commerce, já atuou em empresas como Nova.com, Giuliana Flores, DellaVia Pneus, Moda em Atacado. Atualmente é gerente de marketing e e-commerce da Dezak.