Atitudes & Negócios por Ronan Mairesse

O cliente está indo menos a sua loja

Temos muito que evoluir em nossos comércios e empresas para jogar o jogo dos negócios nessa era digital e da Inteligência artificial. Quando falo isso, não estou falando apenas de presença digital, sites e Apps, estou falando também do ponto físico, do atendimento e do pós-atendimento que pode ser feito com ou não o auxílio das tecnologias.

Para você ter uma ideia, uma pessoa que queria comprar um veículo há 20 anos, entrava em média em cinco concessionárias para tomar a decisão de compra. Ela via o carro em comerciais, na internet de maneira simples pela tecnologia da época e assim visitava as concessionárias para sentir a experiência de entrar no carro, sentir o conforto e ser atendido pelo vendedor. Ela decidia através dessa experiência, passando em até cinco concessionárias e decidia comprar determinado carro. O foco no produto era o seu principal objetivo.

Os anos foram passando e a tecnologia avançou. A internet ficou muito mais rápida e moderna a ponto de fazer o cliente na tela do computador e na palma da mão, sentir através de imagens e vídeos extremamente bem elaborados o gostinho de dirigir aquele carro. Atualmente, o número de cinco visitas para escolher um veículo novo caiu para menos de duas vezes, ou seja, o cliente está decidindo a compra de maneira digital.

O que significa isso? O atendimento por parte do vendedor e a estrutura física para receber essa visita tão importante precisam ser o mais próximo da perfeição. A experiência desse visitante tão especial em nos conhecer precisa ficar marcada na memória emocional do cliente para o resto da vida dela. O mundo vem falando muito de tecnologias e falando pouco de pessoas.

Digo isso porque ainda as vendas físicas são disparadamente as que mais movimentam a economia e se ainda as pessoas estão comprando nos pontos físicos, onde fica o cuidado com esse cliente tão especial que está visitando muito menos a loja para decidir a compra? Estou falando da qualidade desse atendimento. Não é apenas conhecer o produto, saber negociar e usar os famosos gatilhos mentais. O vendedor, o atendente, o dono do empreendimento precisam serem experts em entender de gente. Pensa comigo: o consumidor escolheu visitar você, no máximo outra loja, essas visitas que eram cinco, agora são únicas, precisam despertar um sentimento muito próximo daquele que eu e você sentíamos em nossa infância e adolescência quando íamos visitar a casa da vó ou da madrinha que nos amava muito.

O carinho, a atenção, a recepção e os mimos precisam estarem presentes nesse atendimento. Deixa eu dizer para você que atende clientes: se você aprender a tratar pessoas de maneira acolhedora a ponto de mimá-lás, não fique preocupado com perder o emprego pela tecnologia, pois pessoas que sabem lidar com gente jamais perderam o emprego. Escrevo tudo isso para você, empreendedor, dono de empresa e líderes de vendas observarem como os seus clientes estão sendo tratados, já que eles estão vindo muito menos dentro da loja para comprar. Desenvolver treinamentos, ações coordenadas que visam despertar uma experiência no consumidor, oferecer feedbacks e ser um líder inspirador não são mais apenas importantes, e sim, essenciais no mundo dos negócios.

Ronan Mairesse

Consultor e Mentor organizacional

A mais de 10 anos ajudando empresas, líderes, atletas, clubes e seleções na busca da excelência!

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