O segundo “capítulo” da série de matérias “Uma Vez Soberana, Sempre Soberana” traz hoje a primeira Rainha do Município, eleita no ano de 2001 e esteve participando ativamente na 1ª Paverama Fest em 2002: Clarisse da Silva Duarte.

Ela ressalta que foi um sonho realizado. Relembra com carinho das viagens e eventos e a boa relação com as colegas de corte, 1ª Princesa Luana Caye e 2ª Princesa Marcela Roloff.

Clarisse finaliza a sua entrevista com uma linda mensagem para as meninas que irão participar do 7º Concurso de Escolha das Soberanas de Paverama.

 Confira a entrevista na íntegra:

• Clic Paverama: O que te motivou a se inscrever no concurso?

Clarisse: Eu tinha 15 anos de idade e isso já faz muito tempo. Buscando pela memória, penso que era algo naturalizado de que toda menina, naquela idade, buscasse algum destaque dentro da comunidade, o meio mais valorizado para obter isso era a beleza e eu não era diferente. Além disso, eu via minhas primas mais mocinhas desfilando e sonhava em ter a mesma oportunidade.

• Clic Paverama: Qual ano esteve na corte do município?

Clarisse: Ganhei o concurso em dezembro de 2001 e fui Rainha da 1ª Paveramafest em abril de 2002.

• Clic Paverama: Como foi ser soberana e representar Paverama?

Clarisse: Ser soberana e representar minha cidade foram um sonho de princesa, no caso, de rainha. Foi também uma aventura conhecer todos aqueles lugares, ir a todo tipo de festa e conhecer muitas pessoas.

• Clic Paverama: O que mais te traz boas recordações do período?

Clarisse: O que eu mais gostava era falar ao microfone, dar entrevistas em rádio e conversar com as pessoas, eu me sentia muito confortável performando o que era esperado de uma rainha, eu era muito corajosa, desinibida e espontânea.

Também adorava as festas, as viagens de topic, estar na companhia das minhas princesas, Luana Caye e Marcela Rolof, pois nossa relação era linda e havia muita cumplicidade.

• Clic Paverama: Quais foram os principais desafios?

Clarisse: O principal desafio sempre foi a cobrança que eu mesma tinha em relação à minha aparência, sentia que não era bonita o suficiente para ocupar aquele lugar. Apenas me sentia confiante em relação à minha desenvoltura.

Além disso, éramos muito jovens e ainda não tínhamos consciência sobre assédio e machismo. Era esperado que fôssemos sempre simpáticas e, muitas vezes, fomos constrangidas por homens que se achavam no direito de ultrapassar alguns limites que ainda não estávamos preparadas para impor.

• Clic Paverama: Deixe um recado para as meninas que estão se candidatando?

Clarisse: Respeite seus limites, não fique se comparando com as outras meninas, cada uma de vocês é bonita de um jeito diferente. Busque se divertir.