Contas de luz terão cobrança extra em julho: bandeira vermelha é mantida pela ANEEL
Cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos segue em vigor devido ao aumento nos custos de geração de energia
02/07/2025
Por @ClicdoVale | contato@clicpaverama.com.br
Em Notícias Gerais

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) confirmou, na sexta-feira, 27 de junho, a manutenção da bandeira tarifária vermelha – patamar 1 para o mês de julho de 2025. A decisão mantém o acréscimo de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos nas contas de energia elétrica.
A medida é consequência da baixa disponibilidade hídrica nos principais subsistemas elétricos do país, o que compromete a geração de energia pelas usinas hidrelétricas. Como alternativa, o Sistema Interligado Nacional (SIN) tem recorrido ao uso de fontes mais onerosas, como as usinas termelétricas.
Entenda a bandeira tarifária vermelha:
O sistema de bandeiras tarifárias foi implementado em 2015 com o objetivo de indicar aos consumidores os custos reais da produção de energia. São quatro níveis: verde, amarela, vermelha patamar 1 e vermelha patamar 2, em ordem crescente de custo adicional.
A bandeira vermelha – patamar 1, atualmente em vigor, representa um cenário de geração com custos elevados, embora inferiores ao patamar 2.
A importância do consumo consciente:
Com a bandeira vermelha mantida, a ANEEL destaca a relevância do uso racional da energia elétrica por parte dos consumidores. A adoção de práticas de economia ajuda a reduzir os impactos financeiros nas faturas e contribui para a preservação dos recursos naturais e o equilíbrio do sistema elétrico.
Medidas como o desligamento de equipamentos fora de uso, a redução no tempo de banho com chuveiro elétrico, a limitação do uso de ar-condicionado e a substituição de lâmpadas comuns por LED são formas simples e eficazes de economizar energia.
Perspectiva para os próximos meses:
As projeções hidrológicas para o segundo semestre de 2025 permanecem desfavoráveis. Três dos quatro subsistemas energéticos do país (Sudeste/Centro-Oeste, Norte e Nordeste) devem continuar registrando afluências abaixo da média. O único subsistema com previsão de chuvas acima do normal é o Sul, o que, isoladamente, não altera o cenário nacional.
A continuidade desse quadro ressalta a necessidade de ampliar os investimentos em fontes renováveis e sustentáveis, como energia solar, eólica e biomassa, como estratégia para garantir a segurança energética a longo prazo no Brasil.
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