O desaparecimento de Clélio Stumm, 77 anos, completa 101 dias nesta quarta-feira, dia 29, sem que a polícia tenha localizado o idoso ou identificado seu paradeiro. O último registro dele foi na noite de 20 de julho, na localidade de Morro Azul, interior de Paverama.

Na manhã seguinte, vizinhos encontraram a residência com as luzes acesas, o rádio ligado e o carro com as portas abertas. Também surgiram relatos de pessoas que afirmaram ter visto o idoso circulando pelo Centro de Paverama no dia 21, informação considerada pela Polícia Civil nas apurações.

Buscas e investigação:

Ao longo de agosto, equipes de bombeiros e voluntários realizaram varreduras em áreas de mata próximas à casa do idoso, com o apoio de cães farejadores e drones. Houve também buscas em bairros da cidade ligados a lembranças de infância de Clélio, segundo a família. Nenhuma pista conclusiva foi encontrada.

Em 16 de agosto, a Polícia Civil anunciou o fim das buscas operacionais na zona rural de Morro Azul, mas a investigação segue em andamento, com análise de imagens de câmeras, informações repassadas por moradores e dados telefônicos e bancários que aguardam liberação judicial.

Família vive incertezas e pede respostas:

Os familiares relatam dificuldade em lidar com o tempo e a falta de novidades sobre o caso. Eles destacam que as possíveis aparições do idoso no Centro de Paverama reforçam questionamentos sobre o que pode ter ocorrido após ele deixar sua casa.

“É muito difícil, porque não temos nada de novo. Duas pessoas disseram ter visto ele no Centro, o que foi levado em conta pela polícia. Mas não sabemos o que realmente aconteceu depois disso”, manifestou um familiar.

Eles também mencionam que o idoso não teria condições físicas de se deslocar sozinho por longas distâncias, o que amplia o mistério. “Tudo permanece incerto. A gente só quer respostas e encontrar ele.”

Caso segue aberto:

Uma mudança recente no comando da Delegacia de Polícia de Paverama deu novo fôlego às expectativas da família, que aguarda avanços a partir da análise de dados telefônicos e bancários.

A Polícia Civil reforça que qualquer informação pode ser útil para o andamento da investigação.

Quem tiver dados que possam contribuir deve procurar a Delegacia de Polícia de Paverama ou acionar a Brigada Militar. O anonimato é garantido.

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