Horário de verão termina e relógios devem ser atrasados neste domingo
Objetivo será diminuir demanda por energia do Sistema Interligado Nacional.
Por Clic Paverama
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Adotado no dia 16 de outubro de 2016, o Horário Brasileiro de Verão chega ao final a partir do primeiro minuto deste domingo. Os relógios devem ser atrasados em uma hora nos três estados do Sul, mais Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. O objetivo é diminuir a demanda por energia elétrica do Sistema Interligado Nacional no horário de ponta, das 19h às 22h. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) projetou redução de 4,5% até 5,1% da demanda no Estado.
No início da edição atual do Horário de Verão o Ministério de Minas e Energia estimou economia de R$ 147,5 milhões. A cifra corresponde ao custo evitado em acionamento de térmicas, por questões de segurança elétrica, e atendimento à ponta de carga no período de vigência. O balanço oficial deve ser apresentado na próxima semana. A economia de energia consumida avaliada pela Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) Distribuição é de 0,7%. A empresa atende 1,6 milhão de clientes em 72 municípios. O índice representa o consumo de uma cidade com 40 mil habitantes. É a energia necessária para abastecer municípios do porte de Charqueadas, Dom Pedrito ou Torres no período de 126 dias, que foi o tempo de duração do horário.
Na área da RGE Sul (118 municípios e 1,3 milhão de clientes), do Grupo CPFL Energia, a redução real de consumo foi de 0,5%. A queda equivale ao consumo residencial de uma cidade de 35 mil a 40 mil habitantes como Itaqui ou Rosário do Sul, na Fronteira-Oeste. Com 225 cidades atendidas e 1,45 milhão de clientes, a RGE (Grupo CPFL Energia) estima redução de 0,36%. A economia chegará a 13.905,03 MWh, suficientes para atender a uma cidade do porte de Caxias do Sul por quatro dias ou Passo Fundo por nove dias. Para o diretor de Distribuição de Energia do Grupo CPFL, Thiago Freire Guth, a meta é aproveitar luz natural e reduzir o consumo, baixando a demanda no horário de pico noturno.
Correio do Povo