É muito comum hoje em dia as pessoas anunciarem a venda de móveis, eletrônicos e eletrodomésticos pelas redes sociais.

O mundo virtual facilitou as transações bancárias e transferência de dinheiro, a pessoa se interessa pelo produto e rapidamente faz o pagamento. No entanto, pessoas agindo de má fé se aproveitam dessas facilidades para aplicarem golpes. 

Hoje em dia, o mais comum é o golpe do instagram. Em um perfil falso ou hackeado, são anunciados produtos a preços atrativos.

O desejo de garantir a compra e não perder a oferta, têm feito muitas vítimas, que fazem a transferência do dinheiro, porém, na hora de receber ou buscar o produto, percebem que caíram em um golpe. 

Para evitar situações como esta, o inspetor da Polícia Civil de Paverama, Ricardo Luis da Silva, passou algumas dicas para a população. O primeiro conselho é proteger as contas nas redes sociais. “Crie uma senha forte, não coloque nome de cachorro, nome dos filhos, data de aniversário, CPF ou telefone. Crie uma senha que você consegue lembrar, mas que seja uma senha protegida”, aconselhou.

Outra dica importante é ativar a verificação em duas etapas nas redes sociais que disponibilizam essa opção, desta maneira, a conta fica mais protegida contra possíveis invasores. 

Outra dica importante é ligar para quem está fazendo o anúncio e pedir para ver o produto de perto antes de comprar. “Suspeite sempre do valor, nada vem de graça, as coisas quando são ofertadas a um preço muito baixo, fique atento, é golpe”, explicou o inspetor. 

O golpe do Whatsapp também já fez muitas vítimas no município e tem sido cada vez mais frequente. Um número desconhecido entra em contato com um usuário do aplicativo de mensagens, mas com a foto de algum familiar ou amigo. O criminoso usa a foto falsa para tentar extorquir as vítimas.

Funciona assim: o fraudador envia uma mensagem dizendo que trocou de número e, na sequência, pede ajuda à vítima alegando que precisa fazer um pagamento, mas que está sem o aplicativo do banco no celular provisório.

"Antes de fazer uma transação se certifique se realmente é o familiar, ligue, se possível vá até a pessoa e tenha a certeza da transação financeira" destacou o inspetor da Polícia Civil de Paverama, Ricardo Luis da Silva.