Qualificação profissional e promoção social: Sindicato Rural de Taquari é parceiro da CERTAJA Energia para melhorar a vida do cooperado
Para atender a demanda das comunidades ou para preencher lacunas profissionais observadas pelo Sindicato, há mais de dez anos são oferecidos, ao menos, dois cursos por mês aos cooperados da região.
23/06/2022
Por @ClicPaverama | contato@clicpaverama.com.br
Em Variedades
Há mais de dez anos a CERTAJA Energia trilha o caminho de melhorar a qualidade de vida do seu cooperado através de um variado leque de formações. E o principal parceiro dessa iniciativa é o Sindicato Rural de Taquari, que entrega, ao menos, duas vezes por mês cursos de qualificação profissional e promoção social às comunidades da região em parceria com a CERTAJA.
Segundo Maria Jucimara Souza, nome à frente dos processos de formação promovidos pelo Sindicato, a Cooperativa é essencial na mobilização da comunidade e no engajamento dos participantes. E isso se torna ainda mais importante pelo formato de construção dos cursos que são apresentados.
“São duas formas de trabalho no sindicato: ou a demanda vem das comunidades ou entendemos que é interessante ofertar o curso. A primeira se enquadra muito na ideia de cursos de promoção social, como panificação e processamento de hortaliças, enquanto a segunda está mais ligada à profissionalização do setor, desde manejo de bovinos a apicultura”, explica Jucimara.
Todas essas iniciativas também têm o protagonismo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), que financia os cursos através do repasse do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural). Assim, todo produtor rural, independente do tamanho das propriedades, tem direito a participar. O atendimento, por sinal, se estende a toda rede vinculada aos produtores.
Ganho econômico:
De acordo com Jucimara, não faltam relatos de participantes que a partir dos cursos conseguiram capitalizar os conhecimentos adquiridos e gerar uma nova receita para a família. De jovens que realizaram os primeiros cursos de ferrageamento - técnica de, literalmente, colocar a ferradura em cavalos - e fizeram disso uma profissão, aos participantes de iniciativas de promoção social que transformaram aprendizados ligados a artesanato e culinária em novas fontes de renda.
Um dos principais exemplos é o caso da senhora Ana Maria da Rosa, que em 2017 participou do curso de produção de hortaliças e compartilhou o desejo de trabalhar com morangos. Durante uma consultoria técnica individual - recurso contínuo nas formações prestadas pelo Sindicato -, ela foi apresentada à técnica de plantação em slabs - sacos plásticos desenvolvidos para plantações que potencializam o resultado da colheita.
"Rapidamente, ela amadureceu a ideia e em 2018, quando fazia outro curso conosco, contou que estava tirando do papel o projeto. Naquele momento ela construiu uma estufa e começou a produzir os morangos. O exemplo prático de como temos conseguido gerar resultados positivos para a comunidade", avalia Jucimara.
Olhar para o futuro:
Para o futuro, o que já está no radar no Sindicato é o tema da sucessão familiar. Importante para a dinâmica dos produtores rurais, a necessidade de preparar os filhos para assumir os negócios da família, a qualificação e, principalmente, o despertar do potencial do setor para as novas gerações é essencial para os próximos meses e anos.
"Hoje, temos um tanto de restrições para a participação de jovens pela questão trabalhista. A idade mínima é 16 anos e alguns casos apenas com 18 para realizar. Por isso, ao lado do Programa Jovem, do SENAR, estamos estudando formas de auxiliar a comunidade nesse sentido", explica Jucimara.