Produção e sustentabilidade devem caminhar juntas. Nessa direção, o governo federal lançou nesta semana o Plano Safra 2021/2022.

À frente da construção do novo plano agrícola e pecuário, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, destacou que um dos compromissos da pasta será trabalhar para tornar o Brasil mais competitivo, reforçando as práticas de produção cada vez mais sustentáveis.

Nas próximas décadas, a produção agrícola mundial deverá crescer em sintonia com a conservação ambiental, porém, sem descuidar dos ganhos de produtividade e da inclusão social. Aliado à ciência e à inovação, nosso país será protagonista desse processo.

O novo plano ainda priorizou a agricultura familiar e os investimentos, em especial na agricultura de baixo carbono, considerando que o Programa para Redução de Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (Programa ABC), teve ampliação de 101% em relação aos recursos disponibilizados no anterior.

O Plano Safra 2021/22 ficará ainda mais verde com o fortalecimento do Programa ABC, do Inovagro e do Proirriga, abrangendo o financiamento à produção de bioinsumos, de energia renovável e à adoção de práticas conservacionistas de uso, manejo e proteção dos recursos naturais e agricultura irrigada.

Nosso país é uma potência agroambiental que alimenta mais de 1 bilhão de pessoas no mundo. Temos a responsabilidade de mostrar que produzimos de forma segura.

Ao final, a ministra lançou um desafio aos produtores rurais para que a próxima safra chegue a 300 milhões de toneladas de grãos. Alguém ainda tem dúvidas da capacidade e competência do setor que não parou de trabalhar durante a pandemia, alimentou os brasileiros e segurou a economia? O agro também não para de surpreender. É só uma questão de tempo.

PLANO SAFRA 2021/2022:                                                                                                                                                          

• R$ 251,2 bilhões para custeio e investimento na agropecuária brasileira;
• Significa aumento de 6,3% ou 14,9 bilhões a mais em relação ao plano anterior;
• Do total, R$ 177,78 bilhões serão destinados para custeio e comercialização e R$ 73,45 bilhões para investimentos;
• Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) terão taxas de juros entre 3% e 4,5% ao ano;
• Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronampe), taxa de 6% ao ano;
• Demais produtores, taxas de juros de 7,5% ao ano.