Venda de veículos automotores no Brasil sobe 2,9% em setembro

Produção e exportações cresceram em relação ao mesmo mês de 2024.

09/10/2025

Por @ClicdoVale | contato@clicdovale.com.br
Em Notícias Gerais

A venda de veículos automotores novos, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, atingiu 243,2 mil unidades em setembro de 2025, o que representa crescimento de 2,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

O dado confirma a tendência de recuperação do setor automotivo, impulsionado pela estabilidade econômica, juros menores e aumento na confiança do consumidor.

Segundo balanço divulgado nesta quarta-feira, dia 8, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção nacional também apresentou alta. As montadoras fabricaram 243,4 mil unidades, aumento de 5,8% em comparação a setembro de 2024. O avanço reflete o fortalecimento da demanda interna e o bom desempenho das exportações, que somaram 52,5 mil veículos, alta expressiva de 26,2% sobre o mesmo período do ano passado.

O crescimento das vendas externas foi sustentado pela retomada de mercados latino-americanos, com destaque para Argentina, Chile e Colômbia, que voltaram a importar em volumes mais consistentes. Já as importações registraram leve retração, com 42,4 mil unidades, queda de 0,4% na comparação anual. A participação dos importados nas vendas totais segue em queda: 18,1% em junho, 18,6% em julho, 17,6% em agosto e 17,4% em setembro, movimento que reforça a competitividade da produção nacional.

No acumulado de janeiro a setembro, as vendas totalizaram 1,91 milhão de unidades, alta de 2,8% em relação a 2024. A produção cresceu 6%, chegando a 1,98 milhão de veículos. As exportações foram o principal destaque, com salto de 51,6%, passando de 284,2 mil unidades em 2024 para 430,8 mil em 2025. As importações, por sua vez, subiram 10,4%, de 322,1 mil para 355,6 mil unidades.

A Anfavea avalia que o desempenho até setembro é sólido, sustentado por melhora na renda, maior oferta de crédito e estabilidade dos custos de produção. A entidade, contudo, adota cautela para o último trimestre, diante de possíveis impactos cambiais e das condições do comércio exterior em um cenário internacional ainda incerto.

Inscreva-se em nosso novo canal do YouTube: ACESSE AQUI!

Clique AQUI para receber notícias de graça pelo WhatsApp: ENTRE NO GRUPO VIP DO CLIC