Arthur anuncia saída, mas diz que não encerrou trajetória no Grêmio

Volante concedeu entrevista coletiva de despedida, mas afirmou que negociação ainda não está fechada.

07/07/2018

Por Clic Paverama
Em Esportes

O volante Arthur concedeu uma entrevista coletiva de despedida na manhã desta sexta-feira no CT Presidente Luiz Carvalho e agradeceu muito aos torcedores, companheiros, funcionários e dirigentes por toda a história que ajudou a construir no Grêmio. O jogador afirmou que ainda faltam detalhes para a negociação ser concretizada e que ainda não sabe quando irá viajar para Barcelona, mas a tendência é que ocorra no final de semana.

“Fiz questão de dar essa última coletiva porque todos merecem. Acredito que o carinho é recíproco com o que tenho para a torcida e ela tem por mim. Foram sete anos de muita luta, muita batalha e de muitos momentos felizes. Queria agradecer por todos que torcem por mim. A Arena é um dos lugares que mais gosto de estar. O Grêmio me proporcionou muitas alegrias. É uma vida e uma história no clube e vou ser eternamente grato a dirigentes, funcionários e torcedores”, declarou o volante.

Logo no começo da coletiva, Arthur afirmou que a negociação será boa para ele e para o clube. Além disso, ressaltou que a transferência para a Europa é a realização de mais um sonho, mas que o principal deles até agora foi vestir a camisa do Tricolor. O carinho é tão grande que em diversos momentos da coletiva, o volante segurou a emoção para não chorar.

“É um até logo, não um adeus. Muito obrigado de coração a todos que me ajudaram nessa jornada. Estou realizando um sonho, como realizei de vestir a camisa do Grêmio. Não vai ser o final da minha trajetória no Grêmio, pois espero um dia voltar. Nada mais justo com o Grêmio do que sair pela porta da frente. Fico muito orgulhoso pela forma que tudo ocorreu. Tenho certeza que as portas estarão abertas quando eu voltar”, ressaltou Arthur.

Ao ser questionado qual foi a maior emoção que teve com a Tricolor, o volante não falou em conquista de títulos dentro de campo, mas citou a fanática torcida. “Foi quando chegamos em Porto Alegre depois da conquista da Libertadores. Dentro do campo, não tinha sentido tanta emoção assim. Claro, legal por teremos conquistado o título, mas quando chegamos vimos as ruas lotadas a ficha caiu. Era um mar azul”, destacou o volante.

Correio do Povo