Auxílio Emergencial: Bolsonaro confirma que auxílio deve retornar em março
Segundo Bolsonaro, alternativa está sendo discutida com o Congresso mas ainda não há definição do valor do benefício.
12/02/2021
Por Clic Paverama | contato@clicpaverama.com.br | Clic do Vale
Em Política
O presidente Jair Bolsonaro trouxe uma novidade importante sobre o Auxílio Emergencial nesta quinta-feira, 11 de fevereiro. Em coletiva de imprensa realizada durante cerimônia no Maranhão, o presidente confirmou que o benefício deve retornar em março, mas que ainda não sabe o valor exato do benefício.
Bolsonaro destacou que o auxílio é emergencial e que a população não pode contar com o valor de forma permanente, já que os próximos pagamentos já devem trazer um "rombo" para a economia no país.
Assista a fala do presidente sobre o auxílio:
Durante visita à base de Alcântara, o presidente convocou coletiva e afirmou que a possibilidade é real e está sendo estudada pela equipe de ministros.
"Está quase certo, ainda não sabemos o valor. Com toda certeza - pode não ser - a partir de março, (por) três, quatro meses", disse em conversa com jornalistas ao final de evento. "Isso que está sendo acertado com o Executivo e com o Parlamento também porque temos que ter responsabilidade fiscal", completou.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, já disse que a ideia é atender à metade dos 64 milhões de beneficiários que receberam no ano passado. Nem o presidente nem o ministro disse como vão ser os critérios de seleção.
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Mais cedo, durante evento de entrega de títulos de propriedade rural, Bolsonaro já havia sinalizado que o governo estuda conceder novas parcelas do auxílio emergencial "por alguns meses". Em janeiro, o presidente disse que a retomada do auxílio "quebraria" o Brasil. Agora, contudo, ele diz que vai ter uma nova rodada, mas que a retomada do benefício "representa um endividamento muito grande do nosso País".
Bolsonaro diz que auxílio emergencial volta em março e por até quatro meses. Foto: Alan Santos / Reuters
"Devemos cuidar dos mais idosos e quem tem comorbidade, o resto tem que trabalhar, caso contrário, se nos endividarmos muito o Brasil pode perder crédito e daí a inflação vem, a dívida já está em R$ 5 trilhões, daí vem o caos. Ninguém quer isso aí", declarou.
Fonte: Terra
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