Cachorrinha é agredida durante furto a residência em Teutônia

Nina, de 3 anos, teve parte de uma pata e o rabo cortados no fim de semana. Ela se recupera bem. Polícia já tem suspeitos do crime.

03/07/2019

Por Clic Paverama | contato@clicpaverama.com.br | Clic do Vale
Em Polícia e Trânsito

A cachorrinha Nina, de aproximadamente 3 anos, foi agredida durante um furto a residência, em Teutônia. Ela teve parte de uma das patas e o rabo cortados durante a ação. Da casa, foram levados um forno microondas e um forno elétrico. Também foram quebradas uma porta e louças do banheiro. A Polícia Civil investiga o caso e já tem dois suspeitos do crime.

Conforme o delegado Alex Assmann, os envolvidos deverão responder pelo furto qualificado – mediante arrombamento – e por maus tratos animais. Os moradores da casa estavam passando alguns dias fora, e ao retornarem, no sábado, dia 28, constataram os crimes. Acredita-se que a invasão tenha ocorrido no dia anterior.

Nina teve alta do veterinário nesta terça-feira, dia 2. "Mas ainda inspira cuidados. Como ela ficou cerca de 24 horas com ferimento exposto até chegar no veterinário, há perigo de infecção", explica a vice-presidente da Associação Protetora dos Animais de Teutônia (Apante), Claudia Gutteres Barbosa, organização não-governamental que auxiliou os tutores da cachorra.

"Ela tá comendo, tomando água, porque perdeu muito sangue, fazendo medicações, e terá acompanhamento de dois em dois dias", explica. Conforme Claudia, a associação está arrecadando recursos para custear o tratamento. "As pessoas estão ajudando bastante", diz.

A veterinária precisou fazer pontos para suturar o rabo da cachorrinha. Já a pata, que havia sido cortada na altura do úmero, precisou ser amputada na altura do ombro, explica Claudia, que informa que a associação aguardará a conclusão da investigação para decidir se encaminhará Nina de volta à residência onde morava.

"A Apante existe desde 2006 em mesmo voluntários mais antigos relataram que nunca viram situação em que se colocasse tamanha maldade do ser humano em cima de um animalzinho", lamenta a vice-presidente da associação.

Fonte: G1