Antes de sair da presidência do Legislativo, Serginho Griebeler (PP) deixou pronto o projeto arquitetônico e as licenças ambientais para a construção do prédio próprio da Câmara de Vereadores. Segundo ele, foram empenhados R$ 19,5 mil nos projetos e a construção do prédio deve iniciar no ano que vem.

"Nós sempre pagamos aluguel. Este ano o contrato de aluguel deu R$ 14.580,50. E sempre foi um sonho nosso de ter a sede própria como todas as Câmaras têm, com um espaço adequado para o nosso serviço”, disse o então presidente, Serginho Griebeler. Segundo ele, está previsto no orçamento da Câmara para o ano que vem a destinação de R$ 150 mil para iniciar a construção do novo prédio. “É para ser feita a fundação, mas tudo depende do presidente, se vai querer fazer. A previsão é que seja construído por partes, nos anos de 2018, 2019, 2020 e 2021, mas sempre pode que um presidente não queira continuar, daí pode atrasar”, considerou Sérginho.

As intalações serão construídas em terreno já pertencente ao Legislativo, situado na Avenida Edmundo Dickel. O prédio terá 400m² e foi projetado pela arquiteta Carine Beatriz Anschau Sotelo. As instalações contarão com plenário com capacidade para 95 pessoas, três salas para atendimento, arquivo, salão, sala de reuniões, recepção, sanitário para funcionários e uma copa. A previsão inicial de custo da obra é de R$ 520 mil, o que pode aumentar no decorrer dos anos, já que será feita por estapas.

Segundo Serginho, os vereadores de Paverama continuarão com suas medidas de economia em diárias, para juntar recursos e utilizar na construção do prédio. “Nós sempre cortamos diárias, os vereadores vão em reunião para cá e para lá com dinheiro do bolso. Uma vez ou outra que a Câmara cobre, só quando vão a Brasília. Por aqui, almoço e gasolina é tudo do bolso”, disse. De acordo com Serginho, a sobra do orçamento da Câmara será aplicada na construção do prédio. “Pode ser que ainda sobre para devolver à Prefeitura, mas não tem como garantir”, disse. Neste ano, conforme informações passadas por Serginho, o Legislativo devolveu mais de R$ 270 mil de seu orçamento para a Prefeitura. “Os primeiros R$ 126 mil foram para pagar a folha dos professores, que tinha uma diferença. Agora vamos devolver R$ 140 mil, indicando para investir os recursos na Saúde”, contou o então presidente da Câmara. Segundo Serginho, a última devolução foi formalizada ontem, com a conclusão da prestação de contas de sua gestão na presidência do Legislativo.