Nesta segunda-feira, dia 3, a Fifa anunciou que o Catar será a sede do Mundial de Clubes em 2019 e 2020. Japão e Marrocos eram os outros candidatos. Por trás desta decisão, uma explicação importante: a entidade quer utilizar esta competição como teste para a Copa do Mundo de 2022, que também será no Catar. O torneio, nos próximos dois anos, ocorre em dezembro, exatamente no mesmo período da Copa.

É importante lembrar que estas duas edições do Mundial de Clubes terão o mesmo formato dos últimos anos, com sete participantes. O representante da América do Sul em 2019 será o campeão da Libertadores deste ano. Desta maneira, Grêmio e Inter, que estão nas oitavas de final, têm chances de classificação. O representante da Europa será o Liverpool, campeão da Liga dos Campeões.

A estreia da nova fórmula da Fifa será em 2021, com 24 participantes e seis representantes da América do Sul. O Grêmio, campeão da Libertadores de 2017, está cotado para ser um dos representantes da Conmebol. O vencedor da Libertadores de 2019 também deverá ter vaga confirmada.

A sede do Mundial de 2021 ainda não está definida. O primeiro país interessado em receber a competição foi a China. Na reunião da Fifa, nesta segunda-feira, em Paris, a CBF manifestou intenção de apresentar o Brasil como candidato — neste caso, o campeão brasileiro de 2020 também teria vaga no torneio.

Em outubro, durante o congresso de Xangai, na China, a entidade vai avançar nesta questão dos interessados em sediar a competição.