Rio Grande do Sul: cenário eleitoral de 2026 toma forma com múltiplas pré-candidaturas e alianças atípicas

Análise indica que a política gaúcha mantém independência das tendências nacionais; oito nomes já se colocam na disputa pelo Piratini.

20/10/2025

Por @ClicdoVale | contato@clicdovale.com.br
Em Política

O Rio Grande do Sul se prepara para as eleições de 2026 com pelo menos oito pré-candidatos ao governo estadual, em um tabuleiro marcado por alianças locais que destoam das estratégias nacionais dos partidos.
 
Segundo o cientista político Rodrigo Stumpf Gonzalez (UFRGS), a política gaúcha segue fiel ao seu histórico de “resistência à influência de Brasília”.

Entre as principais movimentações:

  • PT avalia entre Edegar Pretto e Paulo Pimenta, com indefinições sobre alianças e a possibilidade de Paulo Paim concorrer novamente ao Senado.
  • PDT aposta firme em Juliana Brizola, que busca apoio de partidos de diferentes espectros e tem bom desempenho nas pesquisas.
  • PSol cogita Fernanda Melchionna, mas também mira trazer Manuela D’Ávila (ex-PCdoB).
  • PSB enfrenta divisões internas entre apoiar o PT ou seguir com o centro.
  • MDB prepara a candidatura de Gabriel Souza, provável sucessor de Eduardo Leite, mas enfrenta desafios de unidade e desempenho.

  • PSD, novo partido de Leite, cresce em força e estrutura, podendo ter o próprio governador na disputa ao Senado.
  • PL consolida Luciano Zucco como candidato, com Sanderson e Marcel van Hattem para o Senado.
  • PP, o partido com maior presença municipal, segue dividido entre candidatura própria (Covatti Filho) e alianças com PL ou MDB.

Outros partidos, como União Brasil, Republicanos, Novo, Podemos e PRD, buscam se posicionar estrategicamente — muitos priorizando as eleições proporcionais e a superação da cláusula de barreira.

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