A partir de outubro a conta de energia elétrica ficará mais cara. O aumento é devido uma decisão tomada na última sexta-feira, dia 27, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de acionar bandeira tarifária vermelha patamar 2.

A Aneel informou que a conta terá um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A justificativa é devido ao baixo nível de chuvas nas principais hidrelétricas; o preço de referência da energia, que tem aumentado por conta da seca e o consumo médio em uma casa brasileira na zona urbana é de aproximadamente 150 kWh a 200 kWh.

Em setembro, a agência havia informado que iria elevar a bandeira tarifária vermelha patamar 2, mas voltou  atrás, após revisão de dados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e distribuída a bandeira vermelha 1, com a cobrança de R$ 4.463 para cada 100 quilowatts-hora (kWh).

O preço das contas de energia elétrica são influenciados pela previsão de chuvas abaixo da média, o que afetará as hidrelétricas, e o acionamento das termelétricas.

O governo também cogita decretar a volta do horário de verão, medida recomendada pelo ONS para dar um fôlego ao sistema.

Dicas para economizar energia elétrica:

• Utilizar mais a luz natural: durante o dia, abra as janelas;
• Trocar lâmpadas incandescentes por LED;
• Tirar a TV da tomada quando não estiver assistindo, já que ela consome energia elétrica mesmo desligada;
• Evite abrir e fechar a porta a todo momento e confira como está o estado das borrachas de vedação da geladeira e congelador;
• Configure os seus dispositivos (notebook ou desktop) para desligar automaticamente após um período sem utilização;
• Regule o ar-condicionado para 23ºC, quanto mais frio ou mais quente, maior consumo de energia;
• Deixe o chuveiro na função verão.

Bandeiras nas contas de luz:

As bandeiras tarifárias foram lançadas em 2015, pela Aneel, para indicar quanto os custos de geração de energia elétrica no Brasil estão mais caros ou mais baratos. A bandeira verde indica não precisar acrescentar cobranças. O acionamento da amarela e da vermelha dependem dos recursos hídricos disponíveis.

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