Gestor da 16ª quer mantê-la em Lajeado
Sede em Estrela também é cogitada.
Por Clic Paverama
Em Saúde e Bem-estar
A transferência da sede da 16ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) para Estrela ainda é incerta. A prioridade para o órgão é permanecer em Lajeado. A coordenação analisa alguns locais, mas os complexos adequados extrapolam o orçamento disponível.
A remoção das atividades para o município vizinho pode se concretizar caso não seja encontrado imóvel com valor acessível.
De acordo com o coordenador regional de Saúde, Ramon Zuchetti, a transferência de sede para Estrela implica, por exemplo, na adoção de outras adaptações de caráter administrativo. Por isso, ainda buscam manter a entidade em Lajeado.
A situação financeira do Estado impede ampliar o valor destinado ao aluguel da sede. Hoje, o valor pago pelo espaço no prédio do INSS é de R$ 11 mil. Em Estrela, o local destinado pela administração municipal, no antigo prédio da Polar, será gratuito.
Falta cerca de dois meses para o órgão desocupar o prédio do INSS. Passado o período, a 16ª CRS pode permanecer no local, mas o valor da locação passa para R$ 25 mil. Preço que não pode ser custeado pelo Estado.
Integração de regionais
Junto com a discussão sobre a transferência de sede, a unificação do órgão com a CRS de Santa Cruz do Sul voltou ao debate. A possibilidade foi cogitada em agosto do ano passado, mas em seguida foi descartada.
Na época, prefeitos da região, por meio da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat), organizaram uma mobilização para garantir a permanência da 16ª CRS no Vale.
Em dezembro, com a necessidade de encontrar um novo local para a sede, gestores voltaram a discutir o assunto, com a intenção de manter a 16ª CRS no Vale. Para garantir um espaço, o gestor de Estrela, Rafael Mallmann, ofereceu a área e oficializou por meio de lei. O Executivo gaúcho ainda não se manifestou sobre a proposta de transferência para Estrela.
Zuchetti acredita que nos próximos dois anos a unificação com Santa Cruz do Sul não se concretizará. “Até onde se sabe, não se evoluiu nada sobre esse tema.” Na avaliação dele, a desocupação da atual sede não deve desencadear essa possibilidade.
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