Paveramense morre atropelada ao atravessar faixa de segurança em Taquari

O corpo de Selma foi sepultado no Cemitério Pedra Grande, em Paverama

Por Clic Paverama
Em Polícia e Trânsito

Uma mulher morreu após ser atropelada enquanto atravessava a faixa de segurança na Rua Albino Pinto, Centro, em frente à Loja Taqi, na manhã da última segunda-feira (6). Selma Souza Lopes, 63 anos, não resistiu aos ferimentos e veio a falecer no mesmo dia.

Conforme o boletim de ocorrência, a Brigada Militar foi acionada para atender a um atropelamento na Rua Albino Pinto por volta das 8 horas. Ao chegarem no local, os policiais encontraram a vítima inconsciente, sangrando muito pelo ouvido. 

De acordo com a polícia, testemunhas relataram que Selma estava atravessando a faixa quando foi atingida por um Gol de cor branca, conduzido por E. S. da S., 40 anos. Somente as iniciais foram divulgadas pelas autoridades.

O SAMU foi acionado e removeu a vítima para o Instituto de Saúde e Educação Vida (ISEV). Entretanto, devido à gravidade dos ferimentos, ela precisou ser transferida para o Hospital de Pronto Socorro de Canoas, onde veio a falecer. 

Consta na ocorrência que a condutora do automóvel encontrava-se no local e estava “bastante nervosa e nada quis falar”. Diante disso, ela foi encaminhada até a Delegacia de Polícia, juntamente com testemunhas, para esclarecer o fato.

Conforme a Delegada de Polícia, Betina Martins Caumo, a condutora alegou que estava atrasada para uma reunião e, enquanto conduzia pela Rua Albino Pinto, distraiu-se com o relógio, vindo a atingir a vítima. Ela também afirmou que, possivelmente, atropelou a vítima em cima da faixa.

Uma vida de superação:

O corpo de Selma foi sepultado no Cemitério Pedra Grande, em Paverama. Em entrevista ao jornal Taquariense O Fato Novo, Daniel Souza Lopes, 29 anos, filho da vítima, conta que a mãe estava retornando do Posto Central de Saúde para a sua residência, no Bairro Colônia Vinte de Setembro, quando foi atropelada. 

Segundo ele, a mãe possui uma história de superação. “Há quatro anos, ela precisou fazer um transplante de fígado. Falaram que ela tinha somente três dias de vida. Mas ela conseguiu deu a volta por cima e fez a cirurgia”, relata Daniel. 

Nesta semana, Selma iria realizar uma nova cirurgia no estômago para diminuir um inchaço na área da cicatriz. “Ela estava tri feliz, de bem com a vida. Infelizmente aconteceu esta tragédia.”

Apesar de estar aposentada, Selma gostava de trabalhar no campo e visitar a família. “Era uma pessoa que se dava bem com todo mundo, gostava de ajudar. Não tinha pessoa melhor”, desabafa. 

O Fato Novo