Quadrilha ataca banco, rende moradores e foge com reféns em Santa Cruz do Sul
Brigada Militar faz buscas com uso de helicóptero. Duas pessoas levadas pelos criminosos foram liberadas em seguida sem ferimentos.
01/07/2019
Por Clic Paverama | contato@clicpaverama.com.br | Clic do Vale
Em Polícia e Trânsito
Um grupo de criminosos armado com fuzis atacou a agência do Sicredi, na tarde desta segunda-feira, dia 1º, no distrito de Monte Alverne, em Santa Cruz do Sul. Os ladrões quebraram o vidro da agência com disparos.
Conforme o subprefeito Mauri Frantz, pelo menos 15 clientes e funcionários foram feitos reféns e obrigados a formar cordão humano.
O coronel Valmir José dos Reis, comandante regional de polícia ostensiva do Vale do Rio Pardo, afirma que os ladrões portavam quatro armas longas e usaram pelo menos quatro veículos na ação. Segundo o delegado regional, Luciano Menezes, seriam cinco criminosos envolvidos na ação.
— 30 viaturas da Brigada Militar estão participando do cerco e o Batalhão de Viação Aérea com um helicóptero. Recebemos reforço das equipes do Vale do Taquari. Todos os entroncamentos nas cidades de Gramado Xavier, Barros Cassal, Boqueirão, Progresso, Venâncio Aires e Santa Cruz do Sul estão fechados — detalhou o coronel.
Na fuga, os ladrões levaram duas pessoas num carro, que seria um Onix vermelho — as vítimas logo foram liberadas no limite com Venâncio Aires. O veículo foi encontrado queimado na região com um Fiesta vermelho. Próximo ao local, também foi localizado um Gol prata, que teria sido roubado pelos bandidos de um morador da região durante a fuga.
A polícia acredita que os bandidos se dividiram em dois grupos, fugindo em direção aos municípios de Mato Leitão e Barros Cassal.
— Por volta das 13h15min, ouvi barulhos. A gente vê bastante na TV, e tu está vendo essa gente parada com essas armas (fuzis). Depois, levaram os reféns, liberaram e graças a Deus não teve feridos — disse o subprefeito de Monte Alverne.
Ainda conforme o subprefeito, três pessoas foram encaminhadas ao hospital: uma por conta dos estilhaços do vidro quebrado pela ação criminosa, outra devido a uma coronhada na cabeça e uma terceira por ter passado mal.
Não há informações se alguma quantia em dinheiro foi levada pela quadrilha.
Gaucha ZH