Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul reforça orientações para a população sobre a fumaça das queimadas no País

Fumaça das queimadas na Amazônia e no Pantanal se espalhou pelo Brasil.

11/09/2024

Por @ClicPaverama | contato@clicpaverama.com.br | Clic do Vale
Em Saúde e Bem-estar

A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul reforçou as orientações para a população sobre a fumaça das queimadas na Amazônia e no Pantanal, que prejudica a qualidade do ar também no território gaúcho. Confira as recomendações:

  • Hidratação: aumente a ingestão de água para manter as vias respiratórias úmidas.
  • Redução da exposição: evite atividades ao ar livre em horários de alta poluição e mantenha portas e janelas fechadas.
  • Uso de máscaras do tipo cirúrgica, pano, lenços ou bandanas podem reduzir a exposição às partículas grossas, especialmente para populações que residem próximas à fonte de emissão (focos de queimadas) e, portanto, melhoram o desconforto das vias aéreas superiores. O uso de máscaras de modelos respiradores tipo N95, PFF2 ou P100 são adequadas para reduzir a inalação de partículas finas por toda a população.
  • Atividades físicas: evite exercícios físicos em períodos de elevada concentração de poluentes.
  • Orientações a grupos vulneráveis: crianças, idosos e gestantes devem estar atentos a sintomas respiratórios e, se necessário, buscar atendimento médico imediatamente.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) reconhece que a poluição do ar é um fator de risco crítico para doenças crônicas não transmissíveis. No Brasil, as queimadas e os incêndios florestais são importantes fontes de poluição atmosférica e contribuem para a emissão de poluentes, resultando em efeitos diretos e indiretos na saúde e meio ambiente.

Grupos populacionais mais suscetíveis (crianças, idosos, gestantes, indivíduos com doenças cardiorrespiratórias, de baixo nível socioeconômico e trabalhadores ao ar livre) podem estar sob maior risco de apresentarem algum efeito na saúde relacionado à poluição do ar.

“Apesar do alerta, a equipe de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde não identificou um aumento de casos de síndrome gripal não relacionados a vírus respiratórios, que podem ser influenciados por outros fatores, como a fumaça resultante de queimadas”, informou a Secretaria da Saúde do RS.


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