Sobem para 16 as mortes por dengue entre os gaúchos neste ano
Vítima mais recente é um idoso da Região Noroeste do Estado.
09/03/2024
Por @ClicPaverama | contato@clicpaverama.com.br | Clic do Vale
Em Saúde e Bem-estar
A morte de um homem de 71 anos na cidade de Vista Gaúcha (Noroeste do Estado) aumentou para 16 as mortes causadas pela dengue no Rio Grande do Sul desde o início de janeiro.
Conforme informação divulgada nessa sexta-feira, dia 9, pela Secretaria Estadual da Saúde (SES), a vítima sofria de comorbidades e faleceu no dia 3 de março, mas a causa do óbito só foi confirmada posteriormente.
Transcorridas quase dez semanas desde o início do ano, 13 cidades tiveram perdas humanas relacionadas à doença, transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Confira o ranking estadual em ordem decrescente, conforme estatística disponível no site dengue.saude.rs.gov.br:
- Tenente Portela: 3 mortes.
- Frederico Westphalen: 2 mortes.
- Araricá: 1 morte.
- Canoas: 1 morte.
- Cerro Largo: 1 morte.
- Cruz Alta: 1 morte.
- Giruá: 1 morte.
- Independência: 1 morte.
- Lajeado: 1 morte.
- Novo Hamburgo: 1 morte.
- Santa Cruz do Sul: 1 morte.
- Santa Rosa: 1 morte.
- Vista Gaúcha: 1 morte.
A exemplo do que ocorreu no ano passado (não só no Rio Grande do Sul), a maioria das mortes tem como vítimas indivíduos idosos (a partir dos 60 anos) e com comorbidades (doenças crônicas potencialmente agravantes em quadros de dengue e covid, por exemplo). Ambos os segmentos populacionais estão entre os de maior risco em caso de contaminação pela picada do inseto transmissor – a fêmea do mosquito Aedes aegypti.
Situação epidemiológica:
Quase 15 mil gaúchos já receberam teste positivo para a doença neste ano, a grande maioria (12,7 mil) após serem contaminados pelo inseto dentro do próprio Estado (casos conhecidos como “autóctones”). Novo Hamburgo (Vale do Sinos) concentra a maioria das notificações (2.607), seguida por três cidades da Região Noroeste: Tenente Portela (1.753), Santa Rosa (1.323) e Três Passos (932).
Em Porto Alegre, a estatística divulgada semanalmente (sempre às terças-feiras) contabiliza 434 casos confirmados desde o início de janeiro – no mesmo período do ano passado, foram 49 testes positivos (quase dez vezes menos). As notificações abrangem 78 bairros, com destaque para Restinga, São João, Partenon, Sarandi, Higienópolis, Bom Jesus, Cristal, Passo D’Areia, Centro Histórico e Cavalhada.
Em relação à presença do mosquito-vetor, o índice permanece crítico, com alta infestação em 43 dos 46 bairros monitorados com armadilhas especiais pela Secretaria Municipal da Saúde. Os detalhes são divulgados em ondeestaoaedes.com.br.
Prevenção e sintomas:
As autoridades estaduais reforçam a importância de se procurar atendimento nos serviços de saúde assim que surgirem os primeiros sintomas. Com isso, evita-se o agravamento da doença e uma possível evolução para óbito.
Medidas preventivas contra a proliferação do mosquito-vetor também são fundamentais. É o caso da eliminação de focos de água parada, a fim de cortar o ciclo de vida do inseto já na fase de larva. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra a picada. Confira os sinais mais característicos da dengue:
- febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias.
- dor retro-orbital (atrás dos olhos).
- dor de cabeça.
- dor no corpo.
- dor nas articulações.
- mal-estar geral.
- náusea.
- vômito.
- diarreia.
- manchas vermelhas na pele (com ou sem coceira).
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