Governador Eduardo Leite anuncia possibilidade de
Governador anunciou Auxílio Emergencial pago pelo Estado para os mais afetados pela pandemia.
26/03/2021
Por Clic Paverama | Contato@clicpaverama.com.br | Clic do Vale
Em Notícias Gerais
O governador Eduardo Leite participou, nesta sexta-feira (26/3), da primeira reunião do Comitê Gestor de Enfrentamento da Pandemia da Covid-19, instituído pelo governo federal para definir e coordenar ações nacionais.
O destaque foi a fala relacionada ao "Auxílio Emergencial Gaúcho", anunciado pelo governador em combate aos setores mais impactados pela pandemia no Rio Grande do Sul.
Com participação de governadores de todo o país, o encontro virtual foi coordenado pelo presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco, que será responsável pela interlocução dos governadores com a Presidência da República e o Ministério da Saúde para definir “as políticas nacionais uniformes” contra a pandemia.
Em sua manifestação, o governador do Rio Grande do Sul falou da dificuldade de articulação com o presidente da República, o que dificulta a união entre Estados e municípios que formam o Brasil.
Com participação de governadores, encontro virtual foi coordenado pelo presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco - Foto: Felipe Dalla Valle / Palácio Piratini
“Isso dificulta muito o trabalho, porque somos todos governadores que estamos nos esforçando para nos articularmos aqui, mas estamos todos em um mesmo nível hierárquico, e presidente é um, e somos 27, então ele deveria estar liderando esse processo. Mas não só se omite como lidera na direção contrária, e enfrenta, confronta, e nos faz despender enorme energia não só pelos ataques que sofremos, mas pelas mentiras que temos que desmentir”, iniciou dizendo Leite.
Em seguida, o governador gaúcho destacou quatro pontos que considera como fundamentais a serem trabalhados neste comitê nacional, criado mais de um ano depois do início da pandemia.
“Primeiro, a articulação internacional para que o Brasil seja priorizado na vacinação. Segundo, a questão dos leitos, com financiamento garantido pelo Ministério da Saúde, e a articulação pelos medicamentos fundamentais do kit entubação, que é a crise iminente que temos. Terceiro, o auxílio emergencial que precisa ter valor adequado, mas, também é importante destacar, com as devidas ações de responsabilidade fiscal. Precisam ser medidas mitigadoras para não disparar o dólar, não disparar a inflação e não aumentar juros, fazendo o povo pagar o preço de outro lado. Por isso, o Congresso precisa liderar também as medidas mitigadoras de pressão fiscal que esses auxílios acabam causando. Por fim, em quarto lugar, precisamos ter uma articulação na questão do distanciamento. É importante que deixe de haver confronto por parte do presidente e possamos ter então a condição de articular distanciamento de forma adequada no país”, afirmou Leite.
Fonte: Agência de Notícias do Estado
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